Quem são os antropólogos, o que estudam?
E se nos faltasse um documento que nos concedesse os direitos de cidadania?
O direito a frequentar a escola ou mesmo a subscrever um serviço de telemóvel? O que é ser indocumentado? Em que difere a vida de uma pessoa sem documentos da nossa vida?“Ser Gente” tem como base uma etnografia em contexto urbano, onde falamos das dificuldades de pessoas que andam lado a lado connosco.(“Ser Gente”, projeto de Cecília Menduni)
Como olhar a dança do ponto de vista antropológico? (“Uma etnografia multi-situada em torno da pratica e difusão da kizomba.” André Castro Soares) Que problemas se colocam numa investigação sobre as prisões? (“Ética, Prisão e Antropologia” Afonso Bento).
Em “Cigan@s 2.0: Etnografando os usos das TIC… e a… Participação nas redes sociais” Ana Rita Costa explicou o contributo do trabalho de campo etnográfico para compreendermos o fenómeno contemporâneo dos media sociais e da apropriação das novas tecnologias de informação. Para um antropólogo/a as redes sociais não são as plataformas que conhecemos (Facebook, Instagram, WhatsApp,…), são o que as pessoas fazem das/nas plataformas, ou seja, são os conteúdos (ex.: textos, imagens, vídeos, Memes GIFs) que publicam e partilham, conteúdos estes que não assumem os mesmos significados e consequências para todas as pessoas.
Dinamização da atividade:
Associação Portuguesa de Antropologia
Rede dxs Doutorandxs em Antropologia (ISCTE-IUL)