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São objetivos da Europa, entre outros, promover a paz, os seus valores e o bem-estar dos seus cidadãos, garantir a liberdade, a segurança e a justiça, sem fronteiras internas, favorecer o desenvolvimento sustentável assente num crescimento económico equilibrado, tornando forte a economia europeia, partilhando a mesma moeda.

O caminho trilhado por esta união nem sempre foi fácil e está repleto de dificuldades / desafios que persistem até aos nossos dias.
Como dizia Schuman “A Europa não se fará de um golpe, nem numa construção de conjunto: far-se-á por meio de realizações concretas que criem em primeiro lugar uma solidariedade de facto”. Estas foram as palavras proferidas por Robert Schuman na declaração que lançou o projeto de integração europeia. Passados 70 anos, esta frase continua a ser verdadeira e faz atualmente ainda mais sentido, pois espera-se que, perante a pandemia com que se debate o mundo de hoje, a solidariedade entre povos da Europa seja ainda mais forte que nunca, perante um dos maiores, se não o maior desafio, que alguma vez se colocou na sua existência, neste nosso mundo que está claramente em mudança.
Todos os anos, a comemoração do Dia da Europa era assinalada com a abertura ao público das várias instituições em Bruxelas, Luxemburgo e Estrasburgo e com milhares de pessoas a participar em visitas, debates, concertos e outros eventos. Infelizmente, os tempos difíceis que vivemos este ano impedem-nos, seguramente, que tal aconteça. 
Ainda assim, faz sentido, ouvirmos o hino, adotado em 1985, a partir da composição do alemão Ludwing van Beethoven, “O Hino da Alegria”. O hino que não tem letra, é um apelo à liberdade, à paz e à solidariedade entre os povos, valores/ ideais de numa Europa de sempre, e que hoje se quer mais forte e unida do que nunca. 
Versão com letra do Hino da Alegria 
Professora Luísa Correia