Requalificação da Escola Ibn Mucana 
Alteração de acessos

A partir de 14 de outubro de 2025, devido às obras na Escola Básica e Secundária Ibn Mucana, o acesso principal será pela nova portaria da rua Cidade de Luanda-Angola, com trânsito restrito a residentes e serviços específicos. Mantém-se o acesso pedonal e a faixa de largada na rua do Pombal.
Entre as 7:50h e as 8:10h, o portão de serviço junto aos campos desportivos estará aberto para entrada de alunos, com acesso pela rua dos Lírios.
Agradecemos a compreensão pelos eventuais transtornos.

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Cartaz criado por alunos do 9.ºD

Comentário à citação:

“Os discípulos da Ciência deveriam sentir-se como aqueles que querem furar a Terra; compreendo que mesmo o maior esforço só permite furar um pedaço bem pequenino.”     Nietzsche

Desde os primórdios da Humanidade que o Homem apresenta uma sede insaciável de conhecer, de compreender e de desmitificar a realidade com que é confrontado. Temos esta dependência que por tão intensa parece estar gravada no nosso código genético, uma condição biologicamente incontornável. Ou então, simplesmente, como se tratasse do alimento da alma, que lhe permite distanciar-se das limitações mundanais ao lhe dar asas para exprimir a sua verdadeira essência. Tantas possíveis explicações para esta nossa curiosidade, umas rigorosas e objetivas, outras literárias e romanceadas, mas independentemente da sua verosimilidade, sabemos intrinsecamente que o conhecimento é o Sol da vida e que sem ele nada cresce, nada evolui.

  Aqueles que escolhem adotar um modo rigoroso, metódico e sistemático para estudar a realidade, descobrir as causas e os efeitos e os mecanismos que a controlam são os discípulos da Ciência, ao mesmo tempo em que esta serve também de seu objeto de estudo. Físicos, matemáticos, biólogos, químicos, geólogos, médicos, astrónomos… - tanta é a diversidade de cientistas mas, contudo, apesar das suas especialidades, todos eles trabalham no mesmo âmbito e são movidos pela mesma paixão. Sim, pois não é qualquer um que se dedica à Ciência. Tal como somente um amante de dança, alguém que não vê sentido na sua vida sem dançar, se tornará num bailarino, somente alguém com um amor ardente pela Ciência terá prazer e orgulho em ser seu aprendiz. Pois apesar de ser objetiva e precisa, as descobertas científicas envolvem mais do que factos na medida em que requerem uma entrega de corpo e de alma. Até porque muitas vezes, a não existência sucessiva de frutos das nossas pesquisas torna-se frustrante, e temos por isso de estar prontos para as desilusões que vamos enfrentar ao longo de todo o nosso percurso pelos caminhos desconhecidos da Ciência.

  Na verdade, todo este processo cuja finalidade é conhecer, pode ser facilmente posto em paralelo com uma situação em que nos encontramos a cavar um buraco na terra. Previamente devemos analisar o terreno a fim de determinar qual o melhor sítio para cavar, bem como que tipo de pá usar e como cavar, assim como no caso da Ciência, devemos primeiro decidir qual é o melhor ponto de partida para a nossa investigação, em que pressupostos nos devemos basear e de que recursos dispomos, sabendo selecionar quais os mais adequados. Só depois, sem qualquer precipitação, devemos pôr mãos à obra. Inicialmente podemos até não sentir grande dificuldade em cavar: à superfície a terra encontra-se solta e não apresenta tanta resistência, por isso não requer tanto esforço de nós. Comparativamente, o que se passa no caso da nossa investigação é o mesmo. Inicialmente, quando ainda não aprofundámos muito a pesquisa, os conteúdos são mais acessíveis e a formulação de hipóteses é mais simples do que será mais à frente quando as começarmos a questionar em pormenor.

  À medida que continuamos a cavar a situação torna-se mais complicada e adversa: a terra fica cada vez mais compacta e difícil de furar à medida que avançamos em profundidade e outros problemas nos começam a surgir, pois a terra presente nas margens/paredes do buraco pode começar a cair e a tornar a enchê-lo, o que significará um esforço acrescido, já para não mencionar o facto de que vamos ficando cada vez mais cansados, podendo até chegar a um estado de exaustão. Mais uma vez, com a Ciência passa-se o mesmo: à medida que avançamos no nosso trabalho maior é a quantidade de questões às quais vemos necessidade de responder para podermos avançar e cada vez mais complicadas são. E simultaneamente, novos problemas que inicialmente não tínhamos previsto vão surgindo, quer sejam de carácter teórico quer sejam adversidades a nível prático que provoquem erros sistemáticos ou aleatórios, ou incertezas nos dados da nossa investigação. Mas nada disso representa algo suficientemente forte para desistirmos.

  Por mais que tenhamos a sensação de, por já estarmos a cavar há uma eternidade, o buraco já estar fundo, enganamo-nos. A verdade é que o nosso buraco ainda está bem pequenino, e a nossa dedicação não é proporcional aos nossos resultados. Em comparação com a imensidão de terra que existe, o nosso buraquinho pode aparentar ser insignificante. Mas a verdade é que cavar fez-nos crescer, faz-nos ficar aptos para lidarmos com novas situações, o que será fundamental para que, quem sabe um dia, sejamos capazes de alcançar o centro da Terra e finalmente contemplar sem filtros a pureza da luz do conhecimento.

Destaques do Magazibn

  • Durante a Semana da Cultura Científica, a Escola Básica e Secundária Ibn Mucana apresentou uma exposição dedicada aos trabalhos de Físico-Química do 3.º ciclo, que refletem o empenho e a criatividade dos alunos nos diversos temas explorados.

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  • A partir do contacto da Câmara do Comércio Italiano em Portugal com o Agrupamento de Escolas Ibn Mucana, foi feita uma proposta de visita e acolhimento de um grupo de dez docentes e três colaboradores administrativos provenientes da Catânia, Itália, no dia 27 de novembro. Aceite o convite, a nossa escolha acolheu-os ontem para lhes dar a conhecer as nossas práticas e projetos.

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  • Decorreu no passado dia 26 de novembro o tradicional dia da Festa da Esgrima do Agrupamento, evento que contou com mais de 300 participantes dos 8 aos 12 anos.

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  • Os alunos do curso de Ciências e Tecnologias da Escola Básica e Secundária Helena Cidade Moura participaram ativamente na Semana da Cultura Científica, que decorreu entre os dias 24 e 28 de novembro.  

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  • Cascais assinalou no dia 22 de novembro, o Dia Nacional do Mar com uma celebração marcada pelo entusiasmo da comunidade educativa e pela valorização das tradições marítimas locais.

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  • No Dia Mundial da Filosofia, as turmas do 10º e 11º Ano foram desafiadas a construir máscaras inspiradas em rostos de filósofos, acompanhadas de frases ou ideias que representam o contributo de cada autor para a história do pensamento.

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  • No âmbito do projeto Erasmus+  2025-1-PT-01-KA121-SCH-000330837, quatro alunas da área de Artes , duas do 12º G e uma do 10º H, visitam Pádua, Itália, numa mobilidade individual de curta duração.

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  • O Erasmus+ abre portas para mobilidades de pessoal docente e não docente, promovendo a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal e profissional dos seus participantes.

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  • No dia 17 de Novembro, a nossa turma do primeiro ano do Curso Profissional de Apoio à Gestão Desportiva deslocou-se até à Escola Pereira Coutinho onde deu apoio ao Projeto Ginasticar, Projeto da Câmara Municipal de Cascais dirigido aos alunos do 1º ciclo do Concelho. Continuar...
  • Regista-se, com especial apreço, o envolvimento exemplar dos alunos voluntários que participaram na recolha de bens essenciais, realizadas no âmbito do projeto L.A.R., para o CASA – Centro de Apoio ao Sem-Abrigo (8 e 9 de novembro).

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  • No dia 31 de outubro, os alunos da Escola Básica Raul Lino, usufruíram de uma sessão de hora do conto, na Biblioteca Escolar, onde tiveram oportunidade de explorar o livro "Espreita pela janela". Continuar...
  • No passado dia 12 de novembro realizou-se o Corta-Mato do Agrupamento Ibn Mucana, evento que contou com 235 alunos inscritos, do 3º ao 12º ano, com representantes das 6 Escolas do Agrupamento.
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  • Na Escola Básica Raul Lino comemorou-se o tradicional Magusto com muita alegria e grande entusiasmo saboreando as castanhas quentinhas!

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  • Dias 4 e 6 de novembro de 2025 o 5º ano da Ibn Mucana foi em Visita de Estudo às Grutas de Santo António, no âmbito da disciplina de Ciências Naturais, com o objetivo de, posteriormente, discutir, entre outros aspetos, a importância dos minerais, das rochas e do solo nas atividades humanas.

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