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Comentário à citação:

“Os discípulos da Ciência deveriam sentir-se como aqueles que querem furar a Terra; compreendo que mesmo o maior esforço só permite furar um pedaço bem pequenino.”     Nietzsche

Desde os primórdios da Humanidade que o Homem apresenta uma sede insaciável de conhecer, de compreender e de desmitificar a realidade com que é confrontado. Temos esta dependência que por tão intensa parece estar gravada no nosso código genético, uma condição biologicamente incontornável. Ou então, simplesmente, como se tratasse do alimento da alma, que lhe permite distanciar-se das limitações mundanais ao lhe dar asas para exprimir a sua verdadeira essência. Tantas possíveis explicações para esta nossa curiosidade, umas rigorosas e objetivas, outras literárias e romanceadas, mas independentemente da sua verosimilidade, sabemos intrinsecamente que o conhecimento é o Sol da vida e que sem ele nada cresce, nada evolui.

  Aqueles que escolhem adotar um modo rigoroso, metódico e sistemático para estudar a realidade, descobrir as causas e os efeitos e os mecanismos que a controlam são os discípulos da Ciência, ao mesmo tempo em que esta serve também de seu objeto de estudo. Físicos, matemáticos, biólogos, químicos, geólogos, médicos, astrónomos… - tanta é a diversidade de cientistas mas, contudo, apesar das suas especialidades, todos eles trabalham no mesmo âmbito e são movidos pela mesma paixão. Sim, pois não é qualquer um que se dedica à Ciência. Tal como somente um amante de dança, alguém que não vê sentido na sua vida sem dançar, se tornará num bailarino, somente alguém com um amor ardente pela Ciência terá prazer e orgulho em ser seu aprendiz. Pois apesar de ser objetiva e precisa, as descobertas científicas envolvem mais do que factos na medida em que requerem uma entrega de corpo e de alma. Até porque muitas vezes, a não existência sucessiva de frutos das nossas pesquisas torna-se frustrante, e temos por isso de estar prontos para as desilusões que vamos enfrentar ao longo de todo o nosso percurso pelos caminhos desconhecidos da Ciência.

  Na verdade, todo este processo cuja finalidade é conhecer, pode ser facilmente posto em paralelo com uma situação em que nos encontramos a cavar um buraco na terra. Previamente devemos analisar o terreno a fim de determinar qual o melhor sítio para cavar, bem como que tipo de pá usar e como cavar, assim como no caso da Ciência, devemos primeiro decidir qual é o melhor ponto de partida para a nossa investigação, em que pressupostos nos devemos basear e de que recursos dispomos, sabendo selecionar quais os mais adequados. Só depois, sem qualquer precipitação, devemos pôr mãos à obra. Inicialmente podemos até não sentir grande dificuldade em cavar: à superfície a terra encontra-se solta e não apresenta tanta resistência, por isso não requer tanto esforço de nós. Comparativamente, o que se passa no caso da nossa investigação é o mesmo. Inicialmente, quando ainda não aprofundámos muito a pesquisa, os conteúdos são mais acessíveis e a formulação de hipóteses é mais simples do que será mais à frente quando as começarmos a questionar em pormenor.

  À medida que continuamos a cavar a situação torna-se mais complicada e adversa: a terra fica cada vez mais compacta e difícil de furar à medida que avançamos em profundidade e outros problemas nos começam a surgir, pois a terra presente nas margens/paredes do buraco pode começar a cair e a tornar a enchê-lo, o que significará um esforço acrescido, já para não mencionar o facto de que vamos ficando cada vez mais cansados, podendo até chegar a um estado de exaustão. Mais uma vez, com a Ciência passa-se o mesmo: à medida que avançamos no nosso trabalho maior é a quantidade de questões às quais vemos necessidade de responder para podermos avançar e cada vez mais complicadas são. E simultaneamente, novos problemas que inicialmente não tínhamos previsto vão surgindo, quer sejam de carácter teórico quer sejam adversidades a nível prático que provoquem erros sistemáticos ou aleatórios, ou incertezas nos dados da nossa investigação. Mas nada disso representa algo suficientemente forte para desistirmos.

  Por mais que tenhamos a sensação de, por já estarmos a cavar há uma eternidade, o buraco já estar fundo, enganamo-nos. A verdade é que o nosso buraco ainda está bem pequenino, e a nossa dedicação não é proporcional aos nossos resultados. Em comparação com a imensidão de terra que existe, o nosso buraquinho pode aparentar ser insignificante. Mas a verdade é que cavar fez-nos crescer, faz-nos ficar aptos para lidarmos com novas situações, o que será fundamental para que, quem sabe um dia, sejamos capazes de alcançar o centro da Terra e finalmente contemplar sem filtros a pureza da luz do conhecimento.

Destaques do Magazibn

  • 59 alunos representaram esta manhã (17 de dezembro) o Agrupamento Ibn Mucana no Corta-Mato Concelhio, disputado na Quinta da Marinha. Uma equipa muito completa e diversificada, com alunos do 4º ao 12º ano, que participaram nas corridas de Infantis A e B, Iniciados, Juvenis, Juniores e Corrida Adaptada de ambos os sexos.

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  • A atividade realizada no dia 4 de dezembro na Casa das Artes, reflete um compromisso contínuo com a educação ambiental em Portugal. Dinamizada pela Sociedade Ponto Verde, esta iniciativa visou promover a literacia ambiental, sensibilizando os jovens para a importância da reciclagem e da sustentabilidade.

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  • O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência é celebrado no dia 3 de dezembro. O seu objetivo é promover os direitos e bem-estar das pessoas com deficiência, na sociedade e a sua participação nos vários domínios social, cultural, econômico e político.

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  • No dia 09 de dezembro, pelas 13 horas e 30 minutos, deu-se início à montagem da “árvore de Natal Matematizada”, uma iniciativa do grupo de matemática do Agrupamento de Escolas Ibn Mucana e da sua direção, este ano com uma novidade: a participação de elementos da comunidade envolvente ao Agrupamento.

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  • No dia 5 de dezembro de 2024, o Agrupamento de Escolas Ibn Mucana celebrou o Dia Internacional do Voluntário com diversas iniciativas, destacando-se a recolha de bens essenciais para apoiar as famílias mais carenciadas da comunidade escolar.

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  • No passado dia 4 de dezembro decorreu a Festa da Esgrima do Agrupamento, evento que juntou no pavilhão de Alcabideche 412 crianças e Jovens dos 7 aos 12 anos. A parte da manhã foi destinada ao Torneio Interno para os 3º e 4º anos das Escolas EB Fernando Teixeira Lopes, EB Fausto Cardoso Figueiredo, EB Raul Lino e EB Fernando José dos Santos, que compõem o Agrupamento Ibn Mucana.

  • No dia 2 de dezmbro de 2024, a Escola Básica e Secundária Ibn Mucana recebeu com entusiasmo os alunos do 11.º B da Escola Básica e Secundária Helena Cidade Moura para uma atividade especial de dinamização de aulas laboratoriais sobre as Leis de Newton. Sob a orientação da professora Cristina Rouxinol, os jovens do ensino secundário mostraram uma verdadeira paixão pela ciência e pedagogia.

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  • Nos dias 13 e 27 de novembro, o entusiasmo tomou conta dos campos de futebol da Escola Ibn Mucana com a realização de torneios organizados pela turma do 9ºL. Mais de 150 alunos dos 2º e 3º ciclos participaram ativamente, demonstrando talento, espírito de equipa e fair play em jogos muito disputados.

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  • No passado dia 22 de novembro as turmas de Teatro (5ºE e 6ºC) foram ao teatro LU.CA assistir à peça: ”Um Poeta em Forma de Assim – visita guiada à cabeça de Alexandre O`Neill”. 

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  • No passado dia 21 de novembro a Equipa Educativa dos 6°s A/B/C foi ao Aqueduto das Águas Livres, em Lisboa. As turmas foram acompanhadas pelos respetivos Diretores de Turma, bem como por outros docentes e mediadores.

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  • No dia 22 de novembro, a Casa das Artes da Escola Básica e Secundária Ibn Mucana foi palco de um evento significativo, no âmbito da Sustentabilidade e Educação Ambiental. A Câmara Municipal de Cascais adquiriu ecopontos para todas as salas das escolas do Concelho de Cascais, e a Escola Básica e Secundária Ibn Mucana foi um dos locais escolhidos para a concretização deste feito.

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  • Nos dias 7 e 8 de novembro, Cascais foi palco do X Encontro Intermunicipal de Voluntariado, uma iniciativa da Confederação Portuguesa do Voluntariado que reuniu profissionais e voluntários de várias áreas para debater o futuro do voluntariado e os desafios que as novas gerações trazem a este campo.

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  • "As turmas dos 7ºG, 8ºF e 9ºA viram o Filme "O Conde de Monte-Cristo" no Cinema.
    No passado dia 14 de novembro, os alunos das turmas 7ºG, 8ºF e 9ºA tiveram a oportunidade de viver uma experiência cultural enriquecedora com a ida ao cinema para  ver o filme O Conde de Monte-Cristo, no âmbito da comemoração da Festa do Cinema Francês.

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  • De 25 a 29 de novembro, o Agrupamento de Escolas Ibn Mucana promove a Semana da Divulgação Científica, com atividades realizadas nas escolas Básica e Secundária Ibn Mucana, Básica e Secundária Helena Cidade Moura e no Estabelecimento Prisional do Linhó.

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