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No passado dia 2 de Junho realizou-se a Conferência "Flexibilidade Curricular, Como chegamos lá?" no Centro Cultural de Cascais Para este evente foram convidades vários alunos para dar a sua opinião sobre este projeto e a nossa escola esteve representada pelo Bruno Lemos do 7ºano e por mim,, Margarida Forte do 10ºano.

A sessão começou com um momento musical com o Grupo de Guitarras e Coro da nossa escola, dirigidos pela professora Rosário Correia.
Esta conferência foi organizada e dinamizada pela FAP - Federação das associações de pais e encarregados de educação de Cascais e como tal, o seu presidente, o Sr. José Batalha, fez uma introdução com a colaboração do Diretor Municipal Coesão e Capacitação Social, Dr, Miguel Arrobas.
Logo a seguir foi a nossa vez. A vez dos jovens darem a sua opinião.
E numa conversa moderada pelo Dr. Miguel Arrobas, alunos de vários anos de escolaridade e de várias escolas do concelho de Cascais, inseridos em turmas com o Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular, PAFC, falaram e deram a sua opinião sobre o mesmo. 
Não devem ser apenas os adultos a decidirem tudo por nós, a decidirem o NOSSO futuro sem nos ouvirem, e por isso esta atividade foi extremamente importante, e deveria ser repetida mais vezes, porque afinal, somos nós jovens que vivemos de verdade esta experiência e lidamos com os obstáculos que nos surgem diariamente. Nós, melhor do que ninguém, sabemos dizer o que mudou efetivamente, os aspetos positivos, negativos e o que deve ser melhorado. A nossa opinião também deve contar! O moderador direcionou e fez-nos perguntas sobre este projeto, às quais fomos respondendo e mostrando o nosso ponto de vista.
Penso que todos os presentes ficaram impressionados com o facto de jovens desde o 5º ano de escolaridade ao 10ºano conseguirem defender as suas opiniões e ter uma conversa sobre um tema tão importante como a  Educação, como costuma acontecer entre“gente crescida”.
Depois da pausa e de um pequeno lanche, foi a vez dos “crescidos” falarem sobre este assunto. Deram-se testemunhos e falou-se sobre os aspetos negativos, também mencionados por nós na primeira parte,  aos quais o sr Secretário de Estado da Educação, João Costa, tentou dar resposta. Os professores que falaram mostraram que é possível dar aulas de forma diferente e cativar os seus alunos. 
Acredito que estamos a ir na direção certa, pois o sistema de ensino em que o professor fala e o aluno ouve tem de mudar! Não devemos querer educar robôs que apenas absorvem e repetem o que lhes foi dito sem questionar, mas sim jovens sonhadores, autoconfiantes, criativos, autónomos e que saibam pensar por si próprios.
Não vai ser um caminho fácil,...mas, se cada um de nós tiver vontade para o fazer, então vamos conseguir alcançar coisas fantásticas!
Margarida Forte (10ºB)